Infectado por ninfas voadoras,
Borboletas e mariposas,
Quedei-me febril.
Coração a mil
Ensopou-me a camisa.
Vento frio, cortante brisa,
Paralisava-me num ardil.
Envolvia-me sem medo,
Entregava-me sem mágoa.
Paixão de água,
Coração de pedra,
Tanto bate
Até que quebra.
Nunca ouvi explicação
De que a paixão
É uma doença sem cura.
Nem tente entender,
Criatura.
Acabei de ser
Ninfectado.
Porque é dela onde brotam fungos, transforma-se húmus, sucumbem túmulos, surgem larvas que se multiplicam e irradiam cheiro, cor e o ciclo da vida faz-se em flor.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Duas duras realidades
Dura realidade I "Quando a lenda se transforma num fato, publica-se a lenda", disse o jornalista sensacionalista do clássico f...

-
"Eu pensei que a lua não brilhasse, sob os mortos no campo da guerrilha, sobre a relva que encobre a armadilha ou sobre o esconderijo d...
-
O encarniçamento obstinado na mídia sobre Hugo Chávez monitora, se bobear, até suas flatulências. Mas às vezes, quase sem querer, aborda que...
-
Calhou, brincalhona, Da calha cair Lá de cima E cada retalho de telha Entediar-se. Brinca de ser brinquedo. Desse pra ser sério, Brinquedo n...
Nenhum comentário:
Postar um comentário