Viciado em severas sevícias
Com esta alma torta
Que tortura quem mira
Quero poder confiar no semelhante
Que vem vindo na contramão.
Quero guardar a hipocrisia a sete chaves
E superar o momento em que a colhi.
Quero dar de frente com a moral
Para entender o significado de ser normal.
Ou será eu, que construí-me, confiante,
Sem noção da perda da razão?
Parei, pensei, a vida seguiu adiante.
Me disse "mais ação, menos reação".
E me tornei um reflexo deste instante
O nexo é ser flecha
Sempre na dela
Apenas a esperar
O alvo envolvê-la.
Porque é dela onde brotam fungos, transforma-se húmus, sucumbem túmulos, surgem larvas que se multiplicam e irradiam cheiro, cor e o ciclo da vida faz-se em flor.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Duas duras realidades
Dura realidade I "Quando a lenda se transforma num fato, publica-se a lenda", disse o jornalista sensacionalista do clássico f...
-
Cuspo um texto de meu escarródromo mental. Uma crônica ficcional, nada muito normal aos olhos da multidão passageira, ao comportamento compo...
-
Acabo de devorar um sonho. Tão rápido que nem percebi Que virou realidade.
-
Vi você naquela esquina, Na vitrine da sapataria Ao lado de uma esguia manequim Se puxasse assunto, Ou ao menos desejasse bom dia, Talvez vo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário