Ah, essa cultura de massa,
Monocultura plantada em toda praça,
Feito estátua que faz pirraça,
Por um migalho de atenção
Não importa se são ratos,
pombos, homens ou macacos,
Contanto que sejam consumados,
Consumidores em prestação
De tempo, dinheiro e espaço.
Mas se tudo isso for escasso,
Ditam dos primeiros aos últimos passos,
O caminho, o sentido e a direção.
Porque é dela onde brotam fungos, transforma-se húmus, sucumbem túmulos, surgem larvas que se multiplicam e irradiam cheiro, cor e o ciclo da vida faz-se em flor.
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