Eu vi
Você mijou no muro
Eu vi
Você fumou bagulho.
Você andou bebendo antes de dirigir,
Você matou a aula pra se divertir
Eu vi
Você parado na esquina
Eu vi
Você pagou propina
Você mentiu porque sentia medo
Você se atrasou pra não sair da cama cedo
Eu vi
Você saindo com vampiros
Eu vi
Você iludindo os próprios filhos
Você se omitiu foi por pura fraqueza
Você se enganou por não aguentar a própria certeza
Eu vi
Você pisou na flor
Eu vi
Você traiu o seu amor
Você traiu em próprio benefício
Você deu uma volta lá no baixo meretrício
Eu vi, mas fique bem.
Eu já fiz isso tudo também
Deu na telha,quem é que nega?
Quem aqui vai atirar a primeira pedra?
Porque é dela onde brotam fungos, transforma-se húmus, sucumbem túmulos, surgem larvas que se multiplicam e irradiam cheiro, cor e o ciclo da vida faz-se em flor.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Duas duras realidades
Dura realidade I "Quando a lenda se transforma num fato, publica-se a lenda", disse o jornalista sensacionalista do clássico f...

-
"Eu pensei que a lua não brilhasse, sob os mortos no campo da guerrilha, sobre a relva que encobre a armadilha ou sobre o esconderijo d...
-
O encarniçamento obstinado na mídia sobre Hugo Chávez monitora, se bobear, até suas flatulências. Mas às vezes, quase sem querer, aborda que...
-
Calhou, brincalhona, Da calha cair Lá de cima E cada retalho de telha Entediar-se. Brinca de ser brinquedo. Desse pra ser sério, Brinquedo n...
Nenhum comentário:
Postar um comentário