segunda-feira, 17 de março de 2008

Tacitelha

Calhou, brincalhona,
Da calha cair
Lá de cima
E cada retalho de telha
Entediar-se.

Brinca de ser brinquedo.
Desse pra ser sério,
Brinquedo não seria.

Leva ainda de brinde
Aquele brim engomado,
Brinco perolado.
Aí sai pelo lado,
Lá do quintal da casa,
Da quinta avenida,
Às quintas do condado.

Quantas não foram os alçares
A alcançarem a alça do mundo,
A lançarem-se lancinantes
Sobre lagos, lagoas,
Açudes lá de cima dos montes,

E observarem o recolorir
Calado das telhas
Tácitas...

4 comentários:

Juliana Palmeira disse...

Estou aguardando...
"...o recolorir
Calado das telhas
Tácitas..."

Anônimo disse...

bom, eu gosto de poesias, mas nunca consigo vaze-las

Anônimo disse...

Grande Dropê, grande poeta!

Girabela disse...

todo inspirado na calha, na telha, no alto. Tás sonhando?
beijo.

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