A Felicidade sempre me visita
Mas sempre vai embora...
Ela sabe que é de casa.
Tem a mania de ser arredia,
Escorregadia feito água viva,
E frágil como cristal.
Será que até o fim dos dias
Sempre voltará da forma vigorosa
Como sempre me apareceu?
Se sim, valerá a pena viver
Até meu último suspiro.
Porque é dela onde brotam fungos, transforma-se húmus, sucumbem túmulos, surgem larvas que se multiplicam e irradiam cheiro, cor e o ciclo da vida faz-se em flor.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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