Não vou voltar pro meu sertão
Pois nunca estive por lá
Eu peguei minha viola
E enchi minha sacola
Fui sair pra vadiar.
Meu sertão é o meu mar,
Meu riacho é minha rua.
Sou um cidadão do campo,
Sou capiria com um trampo
Meu trabalho é caminhar.
Nas porteiras sempre abertas,
Vou seguindo em linha reta
Vou entrando em bar em bar.
Pois a pinga é minha água,
Minha vida é na estrada,
Já passei neste lugar.
Porque é dela onde brotam fungos, transforma-se húmus, sucumbem túmulos, surgem larvas que se multiplicam e irradiam cheiro, cor e o ciclo da vida faz-se em flor.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Duas duras realidades
Dura realidade I "Quando a lenda se transforma num fato, publica-se a lenda", disse o jornalista sensacionalista do clássico f...

-
"Eu pensei que a lua não brilhasse, sob os mortos no campo da guerrilha, sobre a relva que encobre a armadilha ou sobre o esconderijo d...
-
O encarniçamento obstinado na mídia sobre Hugo Chávez monitora, se bobear, até suas flatulências. Mas às vezes, quase sem querer, aborda que...
-
Calhou, brincalhona, Da calha cair Lá de cima E cada retalho de telha Entediar-se. Brinca de ser brinquedo. Desse pra ser sério, Brinquedo n...
Nenhum comentário:
Postar um comentário