segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A ver com o nome do blog

Quando se faz da mente ornamento,
Subverte-se a cabeça a um orifício,
A um caminho de passagem
De excremento.

Antes fosse recipiente o consciente,
Pensamento que fertiliza.
E nem se sabe onde se deixa
Esta latrina!

Se canalizam-se as vias,
Ou concretizam-se as sinas,
Nem se poluem os sórdidos regatos
De devaneios mal pensados.

Passam apressadas as águas futuras,
Incolores, inodoras e insípidas.

Então cantarei o decantado,
O detrito deste lado,
Verei da foz os arrebóis,
Pois aqui fico inspirado,
Mas com o nariz tapado!

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